quarta-feira, 26 de setembro de 2007

quase auto-livre

Invento-me, des-me invento

Procuro e desisto

Com ou sem sentimento

Agrada-me, e triste

Sabe a pouco o satisfeito…o contento

Continuo a errar

Mas já não é por ser humano

É um erro, e é um acertar

E se conseguir, ainda escolho

Não sou, ou tenho poder

Não controlar é o desejo, o meu!

De ganhar e perder

Todo o amor ou ódio

Afinal não mais diferente sou

Do que algo ou flor…ao vento

E é isto a vida?

Receber o que nos dão

Com vigor ou fadiga

Com o sim e o não!

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