segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

festas

que se fodam os sorrisos impostos,os risos amarelos de vaidade, as festas da desgraça, o enpanturrar dos sentidos,a porra das manias de festejar a simples cadencia dos dias, e os outros que nos sobram??que se fodam esses tambem.
cornos e mais cornos e os cornudos igualmente,que se passeiam, que esfregam as hastes uns nos outros,e dissem bom natal e feliz ano novo.
punheteiros da razão a escorrer pela boca a seiva do amor, vão cortar pinheiros e arvorezinhas pra puta que os pariu, vão fazer o bem onde ele é preciso, vão cavar um buraco e mandem-se lá pra dentro e apodrecam com os vossos presentes quinados.
que se foda a comida farta das mesas,a ilusão ou intenção de tudo disfarçar, a miséria é vista do espaço, festas e festejos para nos iludir que o mundo esta imundo, de mortes precisas mas desnecessárias, de golpes mortais ás crianças, as crianças que morrem nos olhos presos à televisão, dos velhos encostados a um molhado banco de jardim, e tu meu irmão que fazes?
deslizas tambem nesse escorrega de sangue, nesta dormencia de pensar pela razão dos outros,neste hipnótico movimento de falsa alegria, a droga das drogas,o excremento em maravilha.
ou deixas que escoa por ti...a verdade!

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