segunda-feira, 21 de março de 2011

parede quente

Através das paragens, reparo na textura nova destes sentimentos, uns já experimentados outros presenciados numa esfera sem fim, sem memória de começo, sem saber vou degustando o desvalorizar do valorizando, enfrento apenas com receio de não repetir, a montanha já russa de ser usada, da onda apenas encontrar o corpo, não a memória.

Tudo novo como nunca deixou de ser, luto em frente ao espelho, todo ele medida, eu, alma vestida, roupa igual, trocamos olhares divergentes, parte-se no plano espelhado a indiferença e banho-me dos pedaços, agora inteiros, a minha fragmentada imagem repartida também nos espaços vazios onde a luz não encontra via, contudo o morno silêncio da distancia murmura especialmente a cola de nova tentativa.

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