Através das paragens, reparo na textura nova destes sentimentos, uns já experimentados outros presenciados numa esfera sem fim, sem memória de começo, sem saber vou degustando o desvalorizar do valorizando, enfrento apenas com receio de não repetir, a montanha já russa de ser usada, da onda apenas encontrar o corpo, não a memória.
Tudo novo como nunca deixou de ser, luto em frente ao espelho, todo ele medida, eu, alma vestida, roupa igual, trocamos olhares divergentes, parte-se no plano espelhado a indiferença e banho-me dos pedaços, agora inteiros, a minha fragmentada imagem repartida também nos espaços vazios onde a luz não encontra via, contudo o morno silêncio da distancia murmura especialmente a cola de nova tentativa.
Em 1978
Há 6 anos
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