o mar borbulha solidão, vagueando o meu olhar, um galope ondulatório das horas vazias do meu descontentamento, prego-me numa outra cruz, a imitar o sacrificio, o sol vibra, ganhando cores rubicundas, existe nele a cara suave do teu brilho, que mergulha na linha do horizonte, temporária, impressão que tudo morre e desaparece, quando fica o teu transpirar, as nuvens beijam-se aumentando em mim a pesada espada do desejo.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
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