quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Que se fodam

que se fodam os juizos
os juizes, os livros das lei
os fachos inuteis da vingança
que se foda a métrica da conversa,
o que entendemos ja la esta
que se foda a barbaridade invisivel dos actos
o silencio afina-se pelo barulho,
o que vemos ja la esta
o que respiramos ja se encontra,
esta revolução não tera manifestação de rua...estará em cada olhar,
a nova reação será ocultar a mesma até ao mais subtil, isto mesmo, quando os nossos sentidos são iludidos,
é perceptivel ouvir o sonho a mover-se
é cá dentro que não há separações,
esta revolução é para acabar connosco como um,
somos bastantes como as letras,
não somos diferentes ou iguais..somos unicos,
ponham isto na tola
escutai entao quem nos acorda quando sós

os cantos tecem o amanhecer, recompõem as falhas dos barulhos metálicos,
tecem a oportunidade visual,
ao reconstruir todos os prédios,as ruas,as janelas,o mundo
para possibilitar o acordar,a rede para a luz,
é continuamente refeita e feita novamente sem conhecer fim

Um comentário:

Patrícia Taz disse...

A SEDUÇÃO DO SONHO


Distancio-me…
Nos bites fumegantes,
nos sons cantantes dos errantes.
E tudo some.

Envolvo-me com raros seres,
líquidas dores, prazeres…
Letras paridas,
embrião de grandes saberes,
pulsando ávidas em diamante.

Beijo

PaTaz