terça-feira, 27 de abril de 2010

a terra sabe...

Eu desmedido, sem volume expresso
Poderá ou pode, as palavras fazerem o mesmo que o sangue
Discorro em mim ou algo parecido
Com o que sou se mostra completo
E único na diferença
Esta procura já faz parte da parte
Que se tenta encontrar
Eu como início não sou o meu fim
E por vezes, agora senão muitas
Transmigro naturalmente ao meu intuito
Recolher a energia fulcral
Fazer do meu papel
Folha entre as muitas
Que constituem a Árvore da Vida


Divido-me quando não o posso
Quando o não posso
Divido-me
Sonho nos outros o que há em mim
E em mim o que já é dos outros
E eu nunca serei mais o ser que queria ser alguem
E eu sou ninguem
Ninguem!!!
Com todos os Eu’s, os Teus e os Deles
Eu a ser Ninguem

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