quarta-feira, 12 de novembro de 2008

ensurdecedor urbano

Há uma melodia quase parece inaudivel já ao nosso ser
Uma baixo mas constante empurrão
Um entorpecer dos sentidos, um emaralhado de maestros ambulantes
Freneticos e avidos de participar na grande melodia urbana
Propagandam o fim do silencio, e votam todos a favor hilariante ao ódio
Ferimentos que não se vê e gritos que assobiam..
Martelos ambulancias,pedidos de socorro em caras civilizadas,todos no trambulhão da pequena mas cortante onda....um lamurio que não se entende,não é percebido.
Vidas levadas num rio demente estático, e de repente, tudo o que não se ouve,fica diferente
E paro contemplando o desfolhar das arvores...o pequeno instante que se estende
E perco-me em novos e brilhantes sons

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