segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

O desconhecido és Tu.

O que sei e sinto, as duas separadas, juntas, unas, são antigas como a luz das estrelas que navegam já antes do nascer.
O mar desaba nos meus ouvidos, lendo velhas marés de estórias de mundos aquáticos estrelares, ainda mais subterrâneo que a própria terra.
A águia desenha (imagino) largos círculos de entendimento, sei eu usar as palavras tão bem quanto ela percebe o ar?! Estando apenas o corpo a observar enquanto os olhos se passeiam nos meus pés, não consigo secar este lago de imaginação, que espelhado pelo Sol ou brilhante pela Noite, quando os pensamentos são pedras que lançamos, tentando prolongar o deslizar...o deslizar do imprevisto, na Areia estão as vozes dos calhaus, das rochas, das (quantas?) ondas que até agora (quando?) o Mar declamou, sei tão pouco deste conjunto, sei tão pouco de mim mesmo, que afinal o desconhecido, sou Eu.

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