quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
abrigo
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Indo Sendo
Não há nada que já não seja uma paz distorcida da paz sentida...pensada aliás
Transmigro já na volta do que fui
Estou então onde nunca estive.
O Balanço Já não leva nada que não fosse balanço do que tudo começou
Condenso desajeitadamente o Universo, que conhece mudar mundo em mundo, sinto como um vulto que não alcanço a origem.
Apanho-me nos fragmentos negros, juntos, a sombra do que fui, sem margens,
O meu prazer nunca é sem dor.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
MENTIRAS ANTAGONISTAS
Qual arte? Qual artista?!...representações talvez todas defeitas dos efeitos, qual melhor ou superior, julgar isso dessa maneira, traz ao demente recordações alheias de ter cheiro a lucidez que usaste apenas como perfume,
Artista devoto à inspiração, faminto sem alucinar o mundo.
Não permanece qualquer eu, o artista sozinho seria condenado a esconder as suas ditas próprias criações de si próprio, por fim acenderia a fogueira das vaidades e com isso sobreviver uma noite mais, ao relento que seja das estrelas que caindo no olhar não encontra poiso de dormir a vida.
O artista é um tonto que não cambaleia no trilho gasto da ideia de criar, para ele o instante morde inteiro o desejo...a arte vomita o que o artista comeu…ou o que comeu o artista, assim lembra no chão a terra para dela o céu,
Entre ambos navegamos Ò esperanças, Ò tentativas de atravessar no rio o mar, na certeza de ter sido a arte o artista…a vida apenas ar no ar, o sonho a porta desta casa sem rua, sílabas pedra vidro ígneo do verbo, o ar-tista é um fôlego que repete incansável a mente em reparar na envolvência do manto, o acaso.