E ai vamos nós...no esquema dos esquemas
Do trabalho, da assiduidade, do escravo,
Nós, escravos não só de um modo de pensar, como de pensar que o mal é que é o bem
E atrapalhados em prol dessa dita Justiça...fodem tudo e todos,
O simples que é viver, tornou-se no menos apetecido de ensinar
E o Ser confuso pensa na descraça e na morte, e esqueçe todo o suporte que o sustém,
Mesmo antes de se libertar, comete suicidio, por que assim o educaram para viver
-Tens que ter isto!! E mais aqueloutro e mais um pouco daquilo
E isto não tendo, esmoreçe, os iguais colocam-no à margem ( que é sempre um inicio de outra coisa qualquer)
E isolam-no antes deste o fazer a si mesmo
Embrulhado duplamente, perde o norte, julga-se sem sorte e respira agora sem viver, chora a sua plena liberdade como um castigo, olvidando que o nascer é romper em pranto, é grito, é espanto,
É tambem um sofrer sem saber se é pouco ou quanto desse pouco é chamado de viver
Situo-me no escuro a ver
O que realmente surge
Apenas amor, apenas o bastante
Bastante apenas disto!
Em 1978
Há 6 anos
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